Construção de sonhos. Destronar de sonhos que o eram até então. Construção de sonhos. Reunião de sonhos. Destronar de sonhos que o foram até então. Reconstrução de sonhos que habitavam em gavetas esquecidas, entre livros de infância que nunca haviam sido perdidos, em cadernos de escola confusos e sem ponta de organização.
O sonho surge, cresce, multiplica-se. Outros a ele se juntam e juntos abrem vasculham gavetas, retiram livros de estantes e interrogam-se sobre a estranheza que habita em sinistros cadernos.
O sonho divide-se, reconstrói-se, perde-se e reecontra-se sempre na busca do rumo certo. O sonho cresce novamente. Cresce. Cresce. Cresce e, por fim, cresce. Não para de crescer e quando cresce volta a crescer com o destaque de como se tivesse nascido.
Conversas básicas sobre o nada. Risos parvos e gozo constante. Conhecimento obrigatório era meta para ontem, se o amanha fosse hoje.
Ensinamentos, discussões. Bravas danças já se esperavam... e a tensão surgia a cada passo.
Urgência em reuniões e objectivos traçados por duas mãos direitas e firmes de quem sempre soube o que é realmente o sonho.
Mas aquele que um tom quase turquesa tinnha nas pernas colocou a cana ao ombro e na ponta um fio deixava suspensa uma cenoura. O que cor de carne deixava escorrer pelas pernas acenou antes da cana ter sido posta ao ombro e, assim, dividiram o esforço durante toda a caminhada. Vez e vez com a cana ao ombro, seguiam lado a lado na frente da fila. Atrás iam senhores donos de talento e jovialidade, com camisolas embebidas em inocência.. transparentes, junto ao corpo.
Assim foi a caminhada. Assim será o longo percurso. Os segundos que introduzem a senhora indecisa servem de preparação para o recomeçar da caminhada depois de uma tarde de descanso ou um noite passada ao relento, escutando histórias sobre Inglaterra, passeios de bicicleta, música africana, amores e desamores, planos para o dia seguinte, entre muitas outras coisas que só os rapazes conversam quando se começam a dar como uma equipa em que todos são capitães mas em que a rivalidade não desponta entre eles.
Terminou a segunda etapa. Está pronta a maquete do edifício maior que juntos iremos erguer na areia. Aguardo agora que nos seja entregue o mapa para seguirmos na longa caminhada calçando a côr da cal.
"Desamarra. Quem não vê já não agarra. Negoceia a viagem." é o que resta para dar início à terceira etapa.
Para além de 11, contam-se já mais sete. Estão bem escondidas e outras vão surgir no fim do mês quente de Agosto numa serra que tem estrela. Será fonte de inspiração segura agora que já Senhoras Indecisas não respiram o mesmo ar, ofegantes actividades morreram e um farol reside no peito dos dois que vão à frente. Sim. Agora há um foco. Entre trilhos e estradas velhas ou passeios de calçada, sabem muito bem por onde ir.
As duas mãos direitas continuam firmes e vão traçar o bom caminho cantando um sonho iluminado por um farol de pontão rasgante. E se nos cortarem as mãos?
Escreveremos com os pés.
O sonho surge, cresce, multiplica-se. Outros a ele se juntam e juntos abrem vasculham gavetas, retiram livros de estantes e interrogam-se sobre a estranheza que habita em sinistros cadernos.
O sonho divide-se, reconstrói-se, perde-se e reecontra-se sempre na busca do rumo certo. O sonho cresce novamente. Cresce. Cresce. Cresce e, por fim, cresce. Não para de crescer e quando cresce volta a crescer com o destaque de como se tivesse nascido.
Conversas básicas sobre o nada. Risos parvos e gozo constante. Conhecimento obrigatório era meta para ontem, se o amanha fosse hoje.
Ensinamentos, discussões. Bravas danças já se esperavam... e a tensão surgia a cada passo.
Urgência em reuniões e objectivos traçados por duas mãos direitas e firmes de quem sempre soube o que é realmente o sonho.
Mas aquele que um tom quase turquesa tinnha nas pernas colocou a cana ao ombro e na ponta um fio deixava suspensa uma cenoura. O que cor de carne deixava escorrer pelas pernas acenou antes da cana ter sido posta ao ombro e, assim, dividiram o esforço durante toda a caminhada. Vez e vez com a cana ao ombro, seguiam lado a lado na frente da fila. Atrás iam senhores donos de talento e jovialidade, com camisolas embebidas em inocência.. transparentes, junto ao corpo.
Assim foi a caminhada. Assim será o longo percurso. Os segundos que introduzem a senhora indecisa servem de preparação para o recomeçar da caminhada depois de uma tarde de descanso ou um noite passada ao relento, escutando histórias sobre Inglaterra, passeios de bicicleta, música africana, amores e desamores, planos para o dia seguinte, entre muitas outras coisas que só os rapazes conversam quando se começam a dar como uma equipa em que todos são capitães mas em que a rivalidade não desponta entre eles.
Terminou a segunda etapa. Está pronta a maquete do edifício maior que juntos iremos erguer na areia. Aguardo agora que nos seja entregue o mapa para seguirmos na longa caminhada calçando a côr da cal.
"Desamarra. Quem não vê já não agarra. Negoceia a viagem." é o que resta para dar início à terceira etapa.
Para além de 11, contam-se já mais sete. Estão bem escondidas e outras vão surgir no fim do mês quente de Agosto numa serra que tem estrela. Será fonte de inspiração segura agora que já Senhoras Indecisas não respiram o mesmo ar, ofegantes actividades morreram e um farol reside no peito dos dois que vão à frente. Sim. Agora há um foco. Entre trilhos e estradas velhas ou passeios de calçada, sabem muito bem por onde ir.
As duas mãos direitas continuam firmes e vão traçar o bom caminho cantando um sonho iluminado por um farol de pontão rasgante. E se nos cortarem as mãos?
Escreveremos com os pés.