Há noite uma criança numa pequena cama com colcha às riscas. A Mãe aconchega-a. Adormece.
Pesadelos. Sombras na parede. A Lua está quase à janela.
Acorda. Cozinha. Caneca de leite. Banco. Desbruça-se à janela...
"Lua, bebe desta caneca para que fiques branca e cheia."
Dorme em paz.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
A Inocência
Etiquetas:
Textos breves
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Com a devida vénia
Etiquetas:
Vídeos
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Recompensa
Sei que muito me cruzei
Andei à solta e um braço evitei
Resta que ninguém compreenda
Ao estado em que quis ficar.
Meticuloso ser
Em que demais pensei
Tirando horas ao sono
Rugindo perdendo o que dei
Os segredos...
Gostos súbitos e repentinas mudanças
Ontem lá sempre ficaram
Sacudidas nunca vingaram
De certo nunca errei
E certo sei que pequei
Mas a história reside na grandeza do que não se viveu
Ao tempo que ainda hoje recordo
Tantos corredores me cruzei
Ou tantas mensagens lutei
Sem que me libertasse
Guerra que vivi e durou intenso combate de razões e emoções
Um dia vou perceber...
E um dia vou aprender.
Rasgo uma camisa.
Recorto o passado que interessa
Anseio chegar até quem
Uvas e outros frutos dará
Mas de livre e bondosa vontade.
Devo ser louco não sei
Isso de ser verdadeiro
Antes de história viver
Desde que em recantos se escreva
E saiba como escrever
Cobiça e tudo mais
Lavrarei palavras dia tarde noite
Até que sejam frases
Reescrevo-as se fôr destino
Ouro guardo para oferecer.
Mexam-se.
Emergência, vontade de afirmar
À maneira que bem sei
Tenha lata, sentido ou não
Um dia terei razão.
Abraço sentido, escrito,
Frieza distante ímpar
Retorno ao dom da palavra
Embelezo olhos desse olhar
Não se acanhem de ouvir verdades
Temam que elas perdurem.
Eu sou palavras com Norte.
Andei à solta e um braço evitei
Resta que ninguém compreenda
Ao estado em que quis ficar.
Meticuloso ser
Em que demais pensei
Tirando horas ao sono
Rugindo perdendo o que dei
Os segredos...
Gostos súbitos e repentinas mudanças
Ontem lá sempre ficaram
Sacudidas nunca vingaram
De certo nunca errei
E certo sei que pequei
Mas a história reside na grandeza do que não se viveu
Ao tempo que ainda hoje recordo
Tantos corredores me cruzei
Ou tantas mensagens lutei
Sem que me libertasse
Guerra que vivi e durou intenso combate de razões e emoções
Um dia vou perceber...
E um dia vou aprender.
Rasgo uma camisa.
Recorto o passado que interessa
Anseio chegar até quem
Uvas e outros frutos dará
Mas de livre e bondosa vontade.
Devo ser louco não sei
Isso de ser verdadeiro
Antes de história viver
Desde que em recantos se escreva
E saiba como escrever
Cobiça e tudo mais
Lavrarei palavras dia tarde noite
Até que sejam frases
Reescrevo-as se fôr destino
Ouro guardo para oferecer.
Mexam-se.
Emergência, vontade de afirmar
À maneira que bem sei
Tenha lata, sentido ou não
Um dia terei razão.
Abraço sentido, escrito,
Frieza distante ímpar
Retorno ao dom da palavra
Embelezo olhos desse olhar
Não se acanhem de ouvir verdades
Temam que elas perdurem.
Eu sou palavras com Norte.
Etiquetas:
Textos
Definição de cansaço
Olhos abertos. Fechados. Olhos abertos. Fechados. Abertos. Semi-cerrados. Fecham. Continuam fechados. Sono.
Etiquetas:
Textos breves
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Um prato que se serve quente
Soube um dia que alguém não sabia escolher onde jantar
Adivinha-se eu tal feito, arquitectava uma admirável massa.
Restou-me apenas ter de tirar do bolso uma bússula
Apressar-me e descer a Rua do Carmo
Mas sempre com um ar confiante de quem sabia o destino.
Ao chegar ao deserto Rossio, Itália chamou por mim
Tanto chamou que tiros de um artista escutei até ao fim.
O final foi um passado que hoje teria invertido
Sem sequer pestanejar (e que belo termo)
Guardo num caderno o que disso ficou
Uma vez que me tocou
Enquanto que cromo não sou
Repetiría tal jantar
Repetiría no presente mas destino trocado
Algum dia saberei se fui, enfim, abençoado.
Adivinha-se eu tal feito, arquitectava uma admirável massa.
Restou-me apenas ter de tirar do bolso uma bússula
Apressar-me e descer a Rua do Carmo
Mas sempre com um ar confiante de quem sabia o destino.
Ao chegar ao deserto Rossio, Itália chamou por mim
Tanto chamou que tiros de um artista escutei até ao fim.
O final foi um passado que hoje teria invertido
Sem sequer pestanejar (e que belo termo)
Guardo num caderno o que disso ficou
Uma vez que me tocou
Enquanto que cromo não sou
Repetiría tal jantar
Repetiría no presente mas destino trocado
Algum dia saberei se fui, enfim, abençoado.
Etiquetas:
Textos
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Recado ao deitar
Ocultas-te não cedendo
Medo de te revelares
Erro grosseiro, compreensível
Crias sede ao me encantares.
Aguardo-te em terras dos meus vícios
Aguardo ao Sul regresses
Que nessa volta em mim embatas
Sem ímpeto ou ruído
Com céu azul e olhos verdes
Retrato perfeito nessa tua moldura morena.
Quem és não sei, mas sei que sei
Ter mil pretextos para saber quem és.
Medo de te revelares
Erro grosseiro, compreensível
Crias sede ao me encantares.
Aguardo-te em terras dos meus vícios
Aguardo ao Sul regresses
Que nessa volta em mim embatas
Sem ímpeto ou ruído
Com céu azul e olhos verdes
Retrato perfeito nessa tua moldura morena.
Quem és não sei, mas sei que sei
Ter mil pretextos para saber quem és.
Etiquetas:
Textos
Perspectiva Cavaleira
Avistam-se cinco rapazes
Que avistam um mar de gente.
Confronto de vistas
Reflexos de som
Que em faces esbarra
E que quando sorriem
Atinge o esmalte
Brilhos que nos aquecem.
Primeiro sujeito
Ondas ao peito
Serenidade colossal
Maracas e não matracas.
Segundo sujeito
Cor da casca da castanha
Relógio de bom destaque
Primeira fila
Vista dirigida
Discreta minúcia em pé
Mesmo envolto na bandeira
Perspectiva cavaleira
Ondas inocentes
Agitação do ânimo
Regime autoridade
Cedem num ponto de encontro.
Etiquetas:
Textos
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Primavera Selvagem no Teu Chiado
Sentado espero a Primavera
Que libertará as primitivas ondas
De um estado senvível
Que se avizinha quente
Não condeno o frio que paralisa
Não condeno a chuva que destrói almas
Não condeno o vento que atormenta
Não condeno mas que se danem.
Rogo que venham os telhados vermelhos
Ao fundo de um miradouro qualquer
Um Sol brilhante que ofusque
Uma arajem fria que insista em não ir embora
Passaros que migrem
Rebentos nas plantas
Coisas que nos acordem do tempo gasto a hibernar.
Que libertará as primitivas ondas
De um estado senvível
Que se avizinha quente
Não condeno o frio que paralisa
Não condeno a chuva que destrói almas
Não condeno o vento que atormenta
Não condeno mas que se danem.
Rogo que venham os telhados vermelhos
Ao fundo de um miradouro qualquer
Um Sol brilhante que ofusque
Uma arajem fria que insista em não ir embora
Passaros que migrem
Rebentos nas plantas
Coisas que nos acordem do tempo gasto a hibernar.
Etiquetas:
Textos
Venham os novos tempos
Suaves silvos que contornam
Menina de longos cabelos dourados
Coberta de rosas vermelhas
Num longínquo entardecer
Corramos pois nunca julguei
Fazer de ti que deslumbras
Pura, cândida, imaculada
Herdeira presuntiva da coroa
Maior desengano reside
No pretérito que ficou
Nas baladas que cantava
À pérfida mulher trigueira.
Etiquetas:
Textos
Bailamos no teu Microondas
Nunca achei que Setembro fosse uma solução
Sempre soube que preferias o Inverno ao Verão
Soubesse eu falar como Bife no Chiado
Não usaria este refrão para me mostrar apaixonado
Corrida de mão dada socorrido em alto mar
Tomo o coração de assalto "alto" e ponho as mãos no ar
Maria rapaz no Rio Bravo as heranças
E a tua brava dança desbrava-me as andanças
As melgas gostam de ti mas a mim não me repelas
Se fugirmos um do outro vamos ficar com mazelas
Canto teu que me cativa casamos num cativeiro
E se sem ti já não vivo vamos viver num viveiro.
Sempre soube que preferias o Inverno ao Verão
Soubesse eu falar como Bife no Chiado
Não usaria este refrão para me mostrar apaixonado
Corrida de mão dada socorrido em alto mar
Tomo o coração de assalto "alto" e ponho as mãos no ar
Maria rapaz no Rio Bravo as heranças
E a tua brava dança desbrava-me as andanças
As melgas gostam de ti mas a mim não me repelas
Se fugirmos um do outro vamos ficar com mazelas
Canto teu que me cativa casamos num cativeiro
E se sem ti já não vivo vamos viver num viveiro.
Pedro de Tróia
Figueira da Foz, Setembro de 2010
Etiquetas:
Canções,
Os Capitães da Areia
Jenny Lewis - a grande Senhora
Etiquetas:
Vídeos
Inês de Castro
Na fonte não te vejo
Perdoa os meus olhos
Em mim guardo aquele beijo
A sombra e o teu cheiro.
Arrepia a ilusão
Não digas não
Uma muralha
Protege-te em vão
A mim, venham as fadas
Que à noite não há perdão
Toque de sinos no erguer do Sol
Agitação da manhã
Descubro-te perto de mim
Fundo da fonte
Marcaste o chão.
Perdoa os meus olhos
Em mim guardo aquele beijo
A sombra e o teu cheiro.
Arrepia a ilusão
Não digas não
Uma muralha
Protege-te em vão
A mim, venham as fadas
Que à noite não há perdão
Toque de sinos no erguer do Sol
Agitação da manhã
Descubro-te perto de mim
Fundo da fonte
Marcaste o chão.
Etiquetas:
Textos
Afonsinhos do Condado
É mais uma das riquezas audiovisuais.
Etiquetas:
Vídeos
Quando chega o Verão?
Dois gelados
Sabores tradicionais
A beira mar, amor
Calor a mais.
Sabores tradicionais
A beira mar, amor
Calor a mais.
Etiquetas:
Textos breves
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Maquete - completa.
Hoje o que havia para escrever, foi escrito.
Passo a passo. Passos curtos que caminham num tapete rolante.
Está quase tudo a postos para o desaparecimento de seis indivíduos muito próprios.
Venha a autocaravana. Atestem-se os depósitos. Invista-se em massa com fartura, enlatados, sumos inocentes, ovos e leite. Invista-se em roupas quentes, mantas e jogos.
Invista-se em vontade e sacrifício. Um artigo de luxo que nascerá de quem se privou dos mesmos.
Pouco falta para o que aí vem. Pouco falta.
Mas poucos são aqueles que escutarão em breve.
Etiquetas:
Os Capitães da Areia
Subscrever:
Mensagens (Atom)