quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Carruagem

Ah! sapatos de cristal
Abóbora é um vegetal
Não andes sozinha magia
Pára. Sei que vais vazia.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pintura a Óleo. Tema: a Vida

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um dia tentei esconder o Sol
o cabelo solto, o vestido branco.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Conclusão Eterna

Se amores perfeitos são flores, quero ser coberto de flores.
E viver sozinho assim.

Teoria do Salto em Comprimento

As decisões são, provavelmente, como saltos em comprimento sem saber onde vamos cair: na areia, ou pr'além dela. Pior ainda é cair confortavelmente na caixa de areia... mas ter pisado o risco e ser um salto inválido. (Que chatice...) Ou ainda pior é partir antes do tempo. (ora bolas...) E ainda pior pior pior... (pior?!) só mesmo não saltar no momento em que já não dá para voltar atrás, ou ir tão rápido que nem dê para parar, ou então tropeçar.


Cais

Quando um barco tem pés para andar
E as ondas só vem chatear
Lá no fundo do mar imundo imenso sais
Oh! Neptuno e as tuas sereias sensuais
Vendes no cais

Quando um barco se está para afundar
E só esses ratos não o quiserem abandonar
Quando a maré negra chegar
E não houver ninguém pr'ó crude limpar

Se o pescado morre ao lado
Se ainda se ama o mar salgado
Então é ver no cinema se ainda há lodo no cais
Se o mercado impera e somos todos iguais
Muito cuidado, quando escorregas sempre cais.

Rui Reininho

A Reter - IV

q u a n t o m e n o s p e n s o m a i s s e i o q u e f a z e r

sábado, 25 de junho de 2011

Hemisfério da Promessa

Valsa morena prestígio espanto
As faces rosadas centelhas de fogo
Nos aposentos suave deleite
Evoco a saudade pálida flor.
Se ouvires o destino guarda alma segredo
Se sorrires tanto há fruta e degelo
Ai quando o canto... vier e se ouvir cantar
Cândido teu. Reflexo aos olhos. Reflexo aos olhos.
Ai ai ai ai... ai ai ai ai ai ai ai...
Nossa Senhora esmalte realce
Os corvos são anjos se os tingires de branco
Só faltará ver se tremes inteira, uma noite inteira
Ou sonho travessia costeira.

QUERO GUERRA

A Conquista do Paraíso já esteve mais longe

A Reter - III

Prolixo não é para o lixo.

não vale a pena complicar

Azul
Azul claro
Azul muito claro
Azul muito muito claro
Azul mesmo muito muito claro
Branco

os meios termos só dão dor de cabeça.

L Á L O N G E



sexta-feira, 24 de junho de 2011

composição à escola primária

Lisboa, 24 de Junho de 2011


Não me canso do teu sono.
Não me canso da cara de índia.
Não me canso do sol da varanda.
Não me canso do espelho atrás.
Não me canso desse calor.
Não me canso dos olhos de amêndoa.
Não me canso dos "adeus".
Não me canso que deslumbres.
Não me canso dos teus dentes.
Não me canso da magia.
Não me canso do cabelo.
Não me canso dos recados.
Mas quase me canso de esperar.

"Há mar e mar. Há ir e voltar."

IRONIA (em Caps Lock)

as ironias regressaram em Junho e não param de entrar selvaticamente por todos os recantos em que passo ou estou. Eis o 12º dia consecutivo.
Assim dá gozo... assim começa a dar gozo!

De um modo selvático nada fica pó.

Jantar surpresa

Agua + Esparguete + Cebola + Azeite + Atum + Natas

de flor em flor

quatro horas

DESPROPORCIONAL

Laranjas: V

Limões: K C A M M J R A I I I R L I I J X J M I M R S

quinta-feira, 23 de junho de 2011

de férias

Bailamos no teu Microondas

























Nunca achei que Setembro fosse uma solução
Sempre soube que preferias o Inverno ao Verão
Soubesse eu falar como "Bife no Chiado"
Não usaria este refrão para me mostrar apaixonado

Corrida de mão dada socorrida em alto mar
Tomo o coração de assalto. Alto e ponho as mãos no ar
Maria rapaz no Rio Bravo as heranças
E a tua brava dança desbrava-me as andanças

As melgas gostam de ti mas a mim não me repeles
Se fugirmos um do outro vamos ficar com mazelas
Canto teu que me cativa casamos num cativeiro
E se sem ti já não vivo vamos viver num viveiro.

A Reter - II

u m a p o r t a q u e f e c h a n e m s e m p r e f i c a t r a n c a d a

C R Ú

















sem tretas. sem truques. sem meios termos.
com cor. com luz. comigo.

Contar até três

Um dois três
Fugir escapar romper
Um dois três
Partir dançar gritar
Um dois três
Rir gozar cheirar
Um dois três
Correr perder fazer
Um dois três
Cantar ouvir roubar
Um dois três
Corar suar morder.

Três... dois... um.

está tudo aqui

sem tradução

ironia

NQAUOESREOIEOSQTUAERFCAOZNETRI.G.O.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Que Me Inspira - IV

isto é que é ser doce
















Cacau em pó: 60g
Leite condensado: 1 lata
Leite: 1 colher de sopa
Manteiga: 30g
Chocolate granulado: 1 frasco
Óleo: q.b.

Façamos o seguinte:

Num tacho desfaça o cacau no leite. Depois junte a manteiga e leve a lume muito brando, mexendo sempre até a mistura se despegar das paredes do tacho. Deite a massa num prato untado com óleo. Molde pequenas bolinhas com as mãos untadas em óleo. Passe cada uma em chocolate granulado e sirva em forminhas de papel.

Que lindo.

Hummm

A minha casa tem paredes brancas porque assim faço delas o que quero.

para ser (bem) interpretado

O Verão é um mundo inteiro

A divisão é a "operação aritmética pela qual conhecemos quantas vezes uma quantidade está compreendida noutra." Aqui nem a calculadora é recomendada.

O Mondego não é mar. O Mondego morre na Foz.
No Mondego não dorme o Sol nem vive o Sal.
À beira do Mondego há história, cidade, saudade.
À beira do Mondego são retratos tempo inteiro.
Ai ai Mondego... porque me tramas.

No meio de todo o encanto até a ajuda que surge quase mata.
Ajuda de cara lavada. Ajuda semi-abençoada. Ajuda da porta alta.

O Brasil diz-se Verão. O Brasil é mito, ordem ou progresso.
No Brasil está muito frio. Europa é liberdade.
Ausência de regras ou barreiras. Reza-se a beleza.
O Brasil é sal no rosto. O Brasil quer voltar. O Brasil é Tropical.
Ai ai Brasil... porque me tramas.

Ajuda do orgulho e da prisão. Ajuda que exige revolução ou um não.
Ajuda bem-me-quer. Ajuda que a terra faz tremer.
Ajuda que teme verdades. Ajuda que desajuda.
Ajuda que ajuda exalta. Ajuda que não reconheço.
Ajuda mágica e do encanto que não quer adormecer
com medo do sonho entrar.
Ajuda dos olhos eternos. Ajuda que estragos faz.
Ajuda das complexidades.
Ajuda do sinal delicado. Ajuda que comparo a esquilos.
Ajuda que não posso aceitar. Ajuda que escreve desejo quando sorri.
Ajuda? Explosão de granadas laranjas e limões...
Ajuda é o que me pede, quando eu é que devia pedir.
Não me apetece pensar.
Ai ai Ajuda... porque me tramas.

sábado, 18 de junho de 2011

Que confusão

Estava muita gente.
Gente que não via há anos.
Gente que não queria ver.
Gente que sorria sempre.
Gente que estava perdida.
Gente grega e polaca.
Gente minha nostalgia.
Gente recordações de eternidade.
Gente família ímpar.
Gente que me quer bem.
Gente que mal me quer.
Gente de todas as idades.
Gente bem e mal vestida.
Gente gira e gente falsa.
Gente eufórica ou petrificada.
Gente que não podia evitar mais.
Gente especial, gente banal.
Gente. Gente. Gente.

Tenho o coração dormente.
E será sempre assim.