sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
2011: o que mais ouvi em 'loop'
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Mariana Bem-Me-Quer
Portas do Sol
Às Minhas Dores
Os Mistérios da Poupança
Brincos de Cereja
Senhora das Indecisões
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Os deuses avisam-na
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Ou dou por mim e acordo.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Acordo e dou por mim
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Dezassete Anos
sábado, 1 de outubro de 2011
Não conta o encostar as faces e fazer o som com os lábios, que acaba por ser (só) ridículo.
O Falso Solitário
terça-feira, 27 de setembro de 2011
A Paulista Que Veio Para Ficar
Morena imperial guardo-te com metade da história por contar.
Tomara a todos ter a paulista.
Quando te vi passar fiquei paralisado
Tremi até o chão como um terremoto no Japão
Um vento, um tufão
Uma batedeira sem botão
Foi assim viu
Me vi na sua mão
Perdi a hora de voltar para o trabalho
Voltei pra casa e disse adeus pra tudo que eu conquistei
Mil coisas eu deixei
Só pra te falar
Largo tudo
Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave Maria, sei que há
Uma história pra sonhar
Pra sonhar
O que era sonho se tornou realidade
De pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso próprio trem,
Nossa Jerusalém,
Nosso mundo, nosso carrossel
Vai e vem vai
E não para nunca mais
De tanto não parar a gente chegou lá
Do outro lado da montanha onde tudo começou
Quando sua voz falou:
Pra onde você quiser eu vou
Largo tudo
Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave maria, sei que há
Uma história pra contar
Assim nasce a esperança
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Nua impunha respeito
Recadinho
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Regresso a Lisboa
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
A ânsia está com ela
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Discretamente nas Alturas
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Vem aí Setembro
Respostas reticentes
Outras evidentes de mais
sábado, 16 de julho de 2011
Jurar é um dia voltar atrás
segunda-feira, 11 de julho de 2011
isto sim, são patilhas.
domingo, 10 de julho de 2011
e s p a c i a l
Feliz 24h por dia, em quatro linhas.
Jogo das Assoalhadas
sábado, 9 de julho de 2011
SOUNDS GOOD?
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A Carruagem
terça-feira, 28 de junho de 2011
Pintura a Óleo. Tema: a Vida
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Teoria do Salto em Comprimento
Cais
Quando a maré negra chegar
E não houver ninguém pr'ó crude limpar
Se ainda se ama o mar salgado
Então é ver no cinema se ainda há lodo no cais
Se o mercado impera e somos todos iguais
Muito cuidado, quando escorregas sempre cais.
A Reter - IV
sábado, 25 de junho de 2011
Hemisfério da Promessa
Se sorrires tanto há fruta e degelo
Nossa Senhora esmalte realce
Ou sonho travessia costeira.
QUERO GUERRA
A Conquista do Paraíso já esteve mais longe
A Reter - III
não vale a pena complicar
sexta-feira, 24 de junho de 2011
composição à escola primária
IRONIA (em Caps Lock)
Assim dá gozo... assim começa a dar gozo!
De um modo selvático nada fica pó.
Jantar surpresa
de flor em flor
DESPROPORCIONAL
quinta-feira, 23 de junho de 2011
de férias
Bailamos no teu Microondas
A Reter - II
C R Ú
Contar até três
está tudo aqui
sem tradução
ironia
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Artigo 1º
aqui é assim
terça-feira, 21 de junho de 2011
O Que Me Inspira - IV
isto é que é ser doce
Hummm
para ser (bem) interpretado
O Verão é um mundo inteiro
segunda-feira, 20 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Que confusão
sexta-feira, 20 de maio de 2011
"Dôvos um concelho"?!?!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Um reflexo feminino
domingo, 8 de maio de 2011
Gosto muito disto
sábado, 30 de abril de 2011
MAIO!!!
O Que Me Inspira - III
O Que Me Inspira - II
O Que Me Inspira - I
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Pedro de Tróia
A verdade com a razão. O exterior com o interior. A realidade com os pés no céu. O esclarecimento de tudo o que estava mal resolvido. A clareza de tudo o que eram águas turvas. A existência encontrou o lugar. A existência ganhou o lugar. A existência celebra-se com a descoberta. Termina, assim, ano e meio de instrospecção.
Eis o nascimento de Tróia.
domingo, 17 de abril de 2011
Que se lixe a Geometria
Para o bronze? Na pedreira.
A Evolução da Pop
sábado, 16 de abril de 2011
Comunicado
Dicionário
Por isso
quinta-feira, 24 de março de 2011
Pedaços são um agora
Não se fechem os portões.
sábado, 19 de março de 2011
O Amor define-se.
Ela e o Rio
domingo, 13 de março de 2011
Aula
Unexpected
Successfully
Executed
A Reter
sábado, 12 de março de 2011
Amendoeira em Flor
sexta-feira, 11 de março de 2011
Passagem de Ano? É em Abril.
"Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens...que ser assim?...
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar"
Pois bem,
O tempo urge. A cada instante a despedida do que foi feito, dito e pensado. Despedida do que se ouviu, viu, do que se perdeu ou ganhou. Despedida do que não se quis, ou não se precisou, ou não se achou, por bem!.. dizer.
As vozes lamentosas incomodam o caminhar. Pretensiosos: que se danem. Mas danem-se bem.
Talvez fosse de interesse organizar um lanche, um jantar... um banquete! Isso. Um banquete! Elas conversariam nos sofás. Os do costume na cozinha. O previsível ao piano. Os indefinidos contemplariam tudo o que de mais desinteressante os pudesse rodear. Os excêntricos. Os bobos num canto. Os tolos no outro. Os trovadores na varanda. E um grupo que aparecerá à pendura mas que será bem-vindo! Depois há os normais. Esses não serão convidados.
Enfim, todos nos sentamos à mesa. As falsidades ficam nuas com o escorregar do vinho. Brindes ao cinismo.
Passado dissecado. Sobrevivem as boas lembranças, memórias. Uma vénia à nostaliga.
Os ponteiros estão parados. Em Abril começa a nova andança, a bonança. Foi o ano das graças e desgraças, que dissecado está porque o quis. Talvez tenha ficado resumido a semanas, ou dias até... Mas ficou bem picotado. Por fim recordado. Ao pormenor.
Encerra-se um ciclo. Aqui fica declarado. Não para que seja compreendido ou que as palavras criem mossa. Apenas para cortar relações com tudo aquilo que ficou pó e a mais.
Endereços e casa: tudo ao ar. Adeus gentes alheias.
INÍCIO. LARGADA. FUGIDA.
sábado, 5 de março de 2011
Morango
sexta-feira, 4 de março de 2011
Porque vale a pena estimar
Estimem sorrisos. Estimem o calor. Estimem desamores, santas nos andores, estimem as flores e todas cores.
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
A Inocência
Pesadelos. Sombras na parede. A Lua está quase à janela.
Acorda. Cozinha. Caneca de leite. Banco. Desbruça-se à janela...
"Lua, bebe desta caneca para que fiques branca e cheia."
Dorme em paz.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Com a devida vénia
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Recompensa
Andei à solta e um braço evitei
Resta que ninguém compreenda
Ao estado em que quis ficar.
Meticuloso ser
Em que demais pensei
Tirando horas ao sono
Rugindo perdendo o que dei
Os segredos...
Gostos súbitos e repentinas mudanças
Ontem lá sempre ficaram
Sacudidas nunca vingaram
De certo nunca errei
E certo sei que pequei
Mas a história reside na grandeza do que não se viveu
Ao tempo que ainda hoje recordo
Tantos corredores me cruzei
Ou tantas mensagens lutei
Sem que me libertasse
Guerra que vivi e durou intenso combate de razões e emoções
Um dia vou perceber...
E um dia vou aprender.
Rasgo uma camisa.
Recorto o passado que interessa
Anseio chegar até quem
Uvas e outros frutos dará
Mas de livre e bondosa vontade.
Devo ser louco não sei
Isso de ser verdadeiro
Antes de história viver
Desde que em recantos se escreva
E saiba como escrever
Cobiça e tudo mais
Lavrarei palavras dia tarde noite
Até que sejam frases
Reescrevo-as se fôr destino
Ouro guardo para oferecer.
Mexam-se.
Emergência, vontade de afirmar
À maneira que bem sei
Tenha lata, sentido ou não
Um dia terei razão.
Abraço sentido, escrito,
Frieza distante ímpar
Retorno ao dom da palavra
Embelezo olhos desse olhar
Não se acanhem de ouvir verdades
Temam que elas perdurem.
Eu sou palavras com Norte.
Definição de cansaço
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Um prato que se serve quente
Adivinha-se eu tal feito, arquitectava uma admirável massa.
Restou-me apenas ter de tirar do bolso uma bússula
Apressar-me e descer a Rua do Carmo
Mas sempre com um ar confiante de quem sabia o destino.
Ao chegar ao deserto Rossio, Itália chamou por mim
Tanto chamou que tiros de um artista escutei até ao fim.
O final foi um passado que hoje teria invertido
Sem sequer pestanejar (e que belo termo)
Guardo num caderno o que disso ficou
Uma vez que me tocou
Enquanto que cromo não sou
Repetiría tal jantar
Repetiría no presente mas destino trocado
Algum dia saberei se fui, enfim, abençoado.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Recado ao deitar
Medo de te revelares
Erro grosseiro, compreensível
Crias sede ao me encantares.
Aguardo-te em terras dos meus vícios
Aguardo ao Sul regresses
Que nessa volta em mim embatas
Sem ímpeto ou ruído
Com céu azul e olhos verdes
Retrato perfeito nessa tua moldura morena.
Quem és não sei, mas sei que sei
Ter mil pretextos para saber quem és.
Perspectiva Cavaleira
Avistam-se cinco rapazes
Que avistam um mar de gente.
Confronto de vistas
Reflexos de som
Que em faces esbarra
E que quando sorriem
Atinge o esmalte
Brilhos que nos aquecem.
Primeiro sujeito
Ondas ao peito
Serenidade colossal
Maracas e não matracas.
Segundo sujeito
Cor da casca da castanha
Relógio de bom destaque
Primeira fila
Vista dirigida
Discreta minúcia em pé
Mesmo envolto na bandeira
Perspectiva cavaleira
Ondas inocentes
Agitação do ânimo
Regime autoridade
Cedem num ponto de encontro.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Primavera Selvagem no Teu Chiado
Que libertará as primitivas ondas
De um estado senvível
Que se avizinha quente
Não condeno o frio que paralisa
Não condeno a chuva que destrói almas
Não condeno o vento que atormenta
Não condeno mas que se danem.
Rogo que venham os telhados vermelhos
Ao fundo de um miradouro qualquer
Um Sol brilhante que ofusque
Uma arajem fria que insista em não ir embora
Passaros que migrem
Rebentos nas plantas
Coisas que nos acordem do tempo gasto a hibernar.
Venham os novos tempos
Suaves silvos que contornam
Menina de longos cabelos dourados
Coberta de rosas vermelhas
Num longínquo entardecer
Corramos pois nunca julguei
Fazer de ti que deslumbras
Pura, cândida, imaculada
Herdeira presuntiva da coroa
Maior desengano reside
No pretérito que ficou
Nas baladas que cantava
À pérfida mulher trigueira.
Bailamos no teu Microondas
Sempre soube que preferias o Inverno ao Verão
Soubesse eu falar como Bife no Chiado
Não usaria este refrão para me mostrar apaixonado
Corrida de mão dada socorrido em alto mar
Tomo o coração de assalto "alto" e ponho as mãos no ar
Maria rapaz no Rio Bravo as heranças
E a tua brava dança desbrava-me as andanças
As melgas gostam de ti mas a mim não me repelas
Se fugirmos um do outro vamos ficar com mazelas
Canto teu que me cativa casamos num cativeiro
E se sem ti já não vivo vamos viver num viveiro.
Jenny Lewis - a grande Senhora
Inês de Castro
Perdoa os meus olhos
Em mim guardo aquele beijo
A sombra e o teu cheiro.
Arrepia a ilusão
Não digas não
Uma muralha
Protege-te em vão
A mim, venham as fadas
Que à noite não há perdão
Toque de sinos no erguer do Sol
Agitação da manhã
Descubro-te perto de mim
Fundo da fonte
Marcaste o chão.
Afonsinhos do Condado
Quando chega o Verão?
Sabores tradicionais
A beira mar, amor
Calor a mais.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Maquete - completa.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Afirmo
Que o que vivi foi Inferno
E me marque esse calor
No Verão que em praia sou.
Encontrem búzios inteiros
De mares guardados em si
Façam-se viagens por estradas
Por calçadas e miragens.
Planto árvores de limões
Mas chamo-lhes laranjeiras
Corro sem medo de ser
Jamais largo as minhas mãos.
Reencontro-me comigo mesmo. Viro-me.